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1.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 27(11): 691-697, nov. 2005. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-429396

ABSTRACT

Este trabalho constitui uma síntese e revisão dos principais resultados das pesquisas, com o objetivo de validar o grupo IB de Rudge. As gestantes deste grupo têm rastreamento positivo e diagnóstico negativo para o diabete gestacional, ou seja, apresentam resposta normal ao teste oral de tolerância à glicose (TTG100g). Apesar disso, as alterações nas glicemias ao longo do dia, confirmadas no perfil glicêmico (PG) caracterizam a hiperglicemia diária, fator responsável por risco materno e desfecho perinatal adverso. Estas gestantes são erroneamente incluídas na categoria de "pré-natal de baixo risco" e não estão sendo diagnosticadas e tratadas. Correspondem a 13,8 por cento da população de gestantes rastreadas que, somados aos 7,0 por cento das gestações complicadas por diabete, aumentam a ocorrência de distúrbios hiperglicêmicos na gestação para cerca de 20,0 por cento. Tem índice de mortalidade perinatal de 41ë, semelhante ao de gestantes diabéticas e 10 vezes maior que o de não diabéticas; suas placentas apresentam alterações morfológicas e funcionais diferenciadas dos grupos de gestantes não diabéticas e diabéticas, indicativas de ajuste para manutenção da atividade funcional, facilitando a passagem de glicose para o feto e explicando a macrossomia fetal (53,8 por cento das gestantes não tratadas). O risco materno para hipertensão, obesidade e hiperglicemia é elevado e parece reproduzir modelo da síndrome metabólica, favorecendo risco potencial para diabete no futuro; 10 anos após a gravidez-índice, o diabete clínico tipo 2 foi confirmado em 16,7 por cento das mulheres do grupo IB. Os autores propõem o desenvolvimento de projetos multicêntricos, para identificar biomarcadores, de múltiplos enfoques, específicos das gestantes do grupo IB de Rudge e estabelecer protocolos para o diagnóstico dos distúrbios hiperglicêmicos da gestação, padronizando a associação TTG100g + PG, conduta que poderá causar impacto na morbimortalidade perinatal das gestações complicadas por hiperglicemia diária.


Subject(s)
Female , Pregnancy , Humans , Diabetes Mellitus , Hyperglycemia , Hypertension , Prognosis , Public Health , Maternal Welfare
2.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 24(10): 212-216, nov.-dez. 2002. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-331587

ABSTRACT

Objetivo: comparar duas metodologias para o cálculo do volume placentário em gestações normais de termo: a do princípio de Arquimedes e a do volume do cilindro, para estimar a densidade absoluta da placenta. Definir a metodologia mais adequada para o cálculo do volume e densidade placentários, que se relacione com o peso e classificação do recém-nascido. Métodos: foram estudadas 50 placentas provenientes de gestações de termo sem complicações e calculados o volume e a densidade absoluta placentários: a) pelo princípio de Arquimedes e b) na suposição de que a placenta seria uma secção de cilindro com duas alturas diferentes do bolo placentário: com a altura média e com a altura da média aritmética do centro e extremidades. As densidades absolutas placentárias foram calculadas pelo quociente entre o peso ao ar da placenta e os diferentes volumes. Resultados: a maioria das gestantes eram multíparas, idade média de 25,4 anos, volume placentário médio entre 547,8 e 610 cm³ e densidade média entre 0,94 e 1,14 g/cm³, dependendo da metodologia empregada. Conclusões: a metodologia mais adequada para estimar o volume placentário no termo foi a do princípio de Arquimedes, pela melhor correlação com o peso dos recém-nascidos, o índice placentário e a classificação do peso dos recém-nascidos em relação à idade gestacional


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Adult , Placenta
3.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 16(6): 203-5, nov.-dez. 1994. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-161441

ABSTRACT

Os autores compararam o rastreamento do diabete na gestaçao por dois métodos: a)glicemia de jejum associada aos antecedentes (critério 1); b)teste oral de tolerância de 50g (critério 2). Das 9000 gestantes atendidas, foram rastreadas 782 pelo critério 1; destas, 606 (77,5 por cento) tinham glicemia de jejum normal e antecedentes de diabete. Das 782 submetidas ao TOTG de 50g (critério 2), 647 (82,7 por cento) apresentaram resultado normal. o percentual de exames normais e alterados pelos dois critérios é semelhante se o antecedente de diabete foi incluído. pela simplicidade, indica-se glicemia de jejum associada aos antecedentes de diabete, como método de rastreamento do diabete Na gestaçao.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Blood Glucose/analysis , Diabetes, Gestational/diagnosis
4.
Acta cir. bras ; 7(4): 142-6, out.-dez. 1992. ilus, tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-187305

ABSTRACT

O objetivo deste trabalho foi o desenvolvimento do modelo experimental em ratas para estudo do binômio diabete e gravidez. O experimento foi em 4 períodos: de adaptaçao (7 dias), diabetogênico (15 dias), de acasalamento (l5 dias) e de prenhez (21 dias). Utilizou-se 275 ratas da raça "Wistar", fêmeas virgens, pesando entre 180 e 25Og, em idade reprodutiva. O diabete induzido com aloxana, na dosagem de 42 mg/kg de peso, originou dois grupos: moderado (glicemia entre 120 e 2OOmg/dl) e grave (glicemia 200 mg/dl). A induçao com streptozotocin, 40 mg/kg de peso, IV, resultou apenas um grupo com diabete grave. O grupo controle foi constituído por ratas prenhes e nao diabéticas (glicemia 120 mg/dl). Nos períodos diabetogênico e de acasalamento os animais dos grupos diabéticos foram arranjados em dois subgrupos que receberam ou nao insulina diária por via SC, até a confirmaçao da prenhez. Níveis glicêmicos plasmáticos maternos e fetais foram avaliados no 21( dia da prenhez e, a glicemia fetal, obtida por um "pool" da ninhada, colhido logo após a cesárea, sob anestesia com éter, na manha desse dia. Os resultados demonstraram que o modelo experimental é adequado para o estudo proposto. As drogas utilizadas foram eficazes, tendo o streptozotocin a vantagem de ser dose-dependente e menos tóxico. A insulinoterapia diminuiu a mortalidade no período diabetogênico e melhorou o índice de prenhez diabética, que se caracterizou por elevada incidência de abortamento e morte materna. A glicemia fetal correlacionou-se com a materna refletindo os níveis glicêmicos aos quais o feto se submeteu durante a prenhez.


Subject(s)
Animals , Female , Pregnancy , Rats , Diabetes Mellitus, Experimental , Disease Models, Animal , Insulin/therapeutic use , Pregnancy, Animal , Alloxan/adverse effects , Blood Glucose/analysis , Pair Bond , Rats, Wistar , Streptozocin/adverse effects
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